André Ventura afirmou as intenções do Chega em, no âmbito da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2023, propor que o apoio de 125 euros que vai ser atribuído este mês seja atribuído em todos os meses de 2023


Além disso, o Chega pede para que esse valor se mantenha isento de tributação. "Como nós propomos que esses 125 euros não fiquem confinados a um mês, mas sejam alargados ao próximo ano todo, o que propomos é que, se o Governo aceitar – não sabemos ainda se vai ou não, tem havido sinais contraditórios – mantenha a não tributação deste valor.”


O presidente do Chega acrescentou que o partido vai apresentar como proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que apenas vai ser conhecido na segunda-feira, para que os subsídios de férias e de Natal estejam isentos de tributação, assim como uma atualização dos escalões do IRS que não seja “uma mexida profunda”, pelas implicações que teria no Produto Interno Bruto (PIB).


Ventura não concretizou a proposta de atualização dos escalões do IRS, mas defendeu que “haja neutralidade fiscal” e que os aumentos salariais do próximo ano “não sejam engolidos pela carga fiscal”.


As duas propostas, continuou, vão possibilitar uma “atribuição mais direta de dinheiro às famílias”, por não haver tributação dos subsídios de Natal e férias, enquanto a atualização dos escalões, que “tem um nível de impacto orçamental menor do que uma total reforma”, acaba por ser, na opinião do líder do Chega, “mais direta em termos de atribuir rendimento”.