De acordo com o Público, a resposta é simples. A melhor forma é de facto devolver as cápsulas às empresas que os comercializam para que possam ser reciclados. “É verdade que nem todas as marcas o fazem, mas neste caso cabe ao consumidor pressionar a empresa para que esta assuma a responsabilidade da reciclagem”, diz Susana Fonseca, membro da associação ambientalista Zero, em declarações ao mesmo jornal.

No entanto, em caso de impossibilidade de devolução às marcas, estas cápsulas não podem ser colocadas no no ecoponto amarelo por não serem considerados embalagens e por conterem resíduos de café no seu interior. Por essa razão, fica assim excluída a reciclagem.

A única esperança destas cápsulas poderá ser o seu depósito em alguns supermercados que adotem este género de recolha. O Pingo Doce, por exemplo, afirma ter o Capsulão disponível em mais de 300 lojas no país, prometendo enviar o pó de café para locais onde possa ser usado como fertilizantes orgânicos.

Segundo o Público, o Continente também organiza uma recolha semelhante em Matosinhos, Maia Jardim, Vila do Conde, Gulpilhares, Fânzeres, S. João Foz (Porto), Lavra e Barcelos. Estes resíduos acabam a ser reencaminhados para a compostagem, no caso das borras, enquanto os metais para a reciclagem