Manuel Pizarro refere ainda que o número elevado de vagas “reforça a confiança no SNS”, sendo que as vagas abertas incidem sobre várias especialidades. O ministro da Saúde refere que onde existe mais vagas é na Medicina Geral e Familiar, a especialidade que mais carece de profissionais no Serviço Nacional de Saúde.

A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo é a que reúne o maior número de vagas para formação especializada em Medicina Geral de Familiar (200), seguida da ARS do Norte (182), do Centro (114), do Alentejo (26), Algarve (21), Açores (18) e Madeira (13).

Com 85 vagas, mais cinco face a 2022, a Anestesiologia também tem o “maior mapa de sempre”, concentrando-se o maior número de vagas na ARS do Norte (34), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (29), Centro (15), Madeira, Açores e Algarve, com duas cada uma, e o Alentejo com uma vaga.

No que toca a Ginecologia e Obstetrícia, as regiões de Lisboa e Vale Tejo e do Norte têm 19 vagas cada uma para formação nesta especialidade, enquanto a região Centro tem nove, o Algarve tem três, a Madeira dois e os Açores e o Alentejo têm uma vaga, cada um.

O total de médicos inscritos para o concurso é de 2.343. Destes, 1.819 correspondem a médicos que se vão candidatar pela primeira vez, por estarem a terminar o ano de formação geral.