Ao The Portugal News, Ângela Assis afirma que a associação surgiu em 1982, idealizada por um “um grupo de pessoas empenhadas em ajudar os inúmeros animais abandonados no concelho de Torres Vedras”. O grupo começu a sua atividade de apoio aos animais no Canil Municipal, mas a vontade de ajudar levou à criação de eventos e de um espaço físico, onde fosse possível acolher mais animais.

Ângela Assis disse ao The Portugal News que estão neste momento “389 [animais] ao cuidado da APA”, entre cães e gatos, alguns em famílias de acolhimento. Para além de que a associação oferece alimento e cuidados a animais de 12 famílias. Aos espaços da APA chegam animais das mais diversas formas, sendo a mais frequente através de apelos enviados por e-mail, ou até de famílias que entregam os animais por não conseguirem dar ao animal todas as condições de bem-estar necessárias. Noutros casos, as autoridades também informam a APA no caso de existir algum animal em risco, normalmente em situações de negligência e maus-tratos. Aos espaços da associação chegam também ninhadas de animais, que os donos não conseguem doar e que resultam da falta de esterilização dos animais.

Apoio à esterilização

A esterilização pode ser a solução para o abandono animal, ou para a inexistência de animais a viver em condições precárias. Se for possível esterilizar os animais de rua, ou até mesmo o animal que habita em casa, evitam-se situações mais maçadoras, como o surgimento de uma ninhada de forma inesperada.

Nesse contexto, a APA promove o projeto Ester que “serve para solicitar donativos para a esterilização de animais errantes”, que acontece ser “a única solução digna para travar o abandono e negligência para com os animais domésticos.” Apesar de não conseguir quantificar todo o trabalho da APA neste âmbito, Ângela Assis revela ao The Portugal News, que desde 2020, já foram esterilizados mais de quatro mil animais, com a ajuda da APA.

Ajudas em casa

Não são só os animais de rua que recebem apoio por parte da APA, muitas famílias recebem apoio no que toca à esterilização, assim como apoia quem tem dificuldades financeiras, mas tem muito “carinho e afeto” para oferecer aos seus animais.

Ajudar quem ajuda

Ângela Assis começa por dizer que para ajudar a associação, quem tem animais em casa deve tratá-los bem, garantindo todos os cuidados que um animal de estimação necessita. No entanto, existem outras formas de apoio à APA, como por exemplo associar-se à associação, mediante um pagamento de uma quota, de no mínimo 15 euros. É possível apadrinhar um animal, dando um valor mensal de 10 euros à associação que reverte para a alimentação e outros cuidados do animal apadrinhado.

Equipa de luxo

A APA funciona também em parte devido ao “enorme esforço dos voluntários que resgatam, cuidam, limpam e alimentam milhares de animais” por todo o país, sublinha Ângela Assis ao The Portugal News. Revelou ainda que tem sentido um crescente interesse na causa animal, principalmente nas gerações mais novas, que mostram-se muito mais ativos em voluntariados e outras ações.


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Deeply in love with music and with a guilty pleasure in criminal cases, Bruno G. Santos decided to study Journalism and Communication, hoping to combine both passions into writing. The journalist is also a passionate traveller who likes to write about other cultures and discover the various hidden gems from Portugal and the world. Press card: 8463. 

Bruno G. Santos