O estudo "Comportamento de Saúde em Crianças em Idade Escolar" (HBSC/WHO), realizado em colaboração com a Organização Mundial de Saúde e com a participação de 51 países, analisa o comportamento e a saúde dos adolescentes (6º, 8º e 10º anos de escolaridade) nos seus contextos de vida.


Os dados indicam que a frequência etária das primeiras relações sexuais diminuiu nos jovens com 11 anos ou menos (13,6% em 2018 e 8,4% em 2022) e naqueles com 12/13 anos (de 23,2% para 20,5%).


Nos jovens com 14 anos ou mais, esta frequência aumentou, passando de 63,2% para 71,1%.


Os dados, que se referem a cerca de 6.000 questionários, abrangendo mais de 450 turmas em Portugal continental, indicam, contudo, que a maioria (84,8%) dos adolescentes do 8º e 10º anos não tiveram relações sexuais. Dos que mencionaram já terem tido, 71,1% disseram ter tido a sua primeira relação sexual aos 14 anos de idade ou mais tarde.


Relativamente ao uso de métodos contracetivos, o uso de preservativos diminuiu para 64% (era de 66% em 2018) e o uso de pílulas contracetivas diminuiu para 31,3% (era de 33,8% em 2018).


As relações sexuais associadas ao consumo de álcool também diminuíram, de 17,1% (2018) para 13,4% (2022).