Na nota de imprensa enviada ao final da tarde de hoje à agência Lusa, a IP esclareceu que o talude em causa, embora sob monitorização, “não apresentava sinais de risco ou instabilidade”, no entanto a elevada precipitação levou à saturação dos solos.

De acordo com a IP, a solução de estabilização passará pela “execução de uma estrutura de contenção por micro estacas na plataforma da via-férrea, bem como pela retirada dos solos instáveis do talude de aterro, com cerca de 16 metros de altura, e posterior reforço e alargamento do mesmo, de modo a garantir a sua estabilidade global, implicando o desvio de ribeira existente, com custos totais ainda não apurados”.

Na sua nota, a IP apontou ainda que este talude, inserido no troço Alfarelos – Pampilhosa, que foi objeto de reabilitação integral de via em 2018, “não foi intervencionado, uma vez que não apresentava sinais de instabilidade e o investimento não contemplava intervenção sistemática em taludes, dadas as restrições financeiras existentes à data da decisão”.