Carlos Moedas destaca os bens patrimoniais da cidade, “em particular aqueles que lembram a impressionante capacidade de resposta que o povo português teve ao terramoto de 1755, um dos mais destruidores de sempre”, considerando que “são dotados de um valor universal excecional e merecem ser distinguidos e protegidos”.

O processo de candidatura da Baixa Pombalina à distinção atribuída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para proteger os sítios de valor universal excecional, decorreu durante o ano de 2022 e o pedido foi formalizado a 13 de janeiro.

Reforçando que foi na Baixa Pombalina que a cidade soube mostrar-se criativa a vários níveis, a Câmara aponta vários benefícios da candidatura a Património Mundial, no que toca à reabilitação, pela possibilidade de incentivos e benefícios fiscais, isenção de taxas, criação de um banco de materiais e de uma bolsa de projetistas com experiência de reabilitação; na proteção e conservação do conjunto edificado.