Com cartazes onde se lia “Não ao roubo das pensões”, “Travar o aumento do custo de vida” ou “Basta! A vida dos reformados a piorar e os lucros e a especulação a aumentar”, os manifestantes aproveitaram também para distribuir folhetos aos cidadãos que passavam e às pessoas que se encontravam nas esplanadas próximas.

Em declarações à Lusa, Manuel Peres, de 77 anos, ex-dirigente sindical e coordenador dos Inter-Reformados do Algarve, considerou que o Governo “não está a ter o mínimo de bom senso” relativamente aos reformados e pensionistas, exigindo a reposição das pensões, pelo menos, em 60 euros.

Manuel Afonso, de 73 anos, reformado do setor da hotelaria, aponta como principais dificuldades dos reformados o custo da medicação e dos alimentos, bem como o aumento dos combustíveis, eletricidade e gás, propondo ao Governo que crie medidas excecionais para os mais necessitados.

As ações resultam de uma iniciativa da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) e da Inter-Reformados (CGTP-In).

Os pensionistas exigem que o Governo trave a escalada dos preços de bens essenciais como o leite, a carne e o peixe.