Apesar de ser um plano válido, ao pedir um apoio do estado também deve medir os prós e contras. Neste sentido, Bruno Simões, CEO da Kapta, partilhou a sua visão relativamente aos apoios do estado de forma a que as empresas possam beneficiar dos mesmos sem ficarem numa situação financeira complicada.


Há dois anos, Bruno Simões fundou a Kapta, uma agência de TI em Albufeira. Este programador de software com 35 anos de idade construiu um negócio coeso que emprega 18 trabalhadores qualificados no Algarve. Após o último artigo publicado na edição 1713, onde tratamos os serviços que a Kapta presta para ajudar empresas a atingir o seu potencial no mundo digital, partilhamos agora a opinião deste empreendedor sobre um assunto que está a tornar-se cada vez mais importante no mundo dos negócios - os apoios do estado.


Em primeiro lugar, existem essencialmente dois tipos de empresários que tentam obter um apoio do estado - aqueles que ambicionam constituir uma nova empresa e aqueles que já detêm um negócio sólido e querem tirar partido destes apoios para expandir.


Para o segundo género de empresários que acabamos de elencar, ou seja, os que já têm experiência no mercado, os apoios do estado podem funcionar muito bem, como é o caso, por exemplo, de "empresários que já tiveram cinco ou seis empresas e já sabem como funciona o mundo do dinheiro e da gestão financeira", porque é "necessário saber como o dinheiro flui".


Uma situação completamente diferente é iniciar um negócio com este tipo de apoio. "Começar com um apoio ou com um empréstimo é um erro, na minha opinião. Se alguém nunca teve nada e não sabe como gerir dinheiro, mas de repente tem 100.000 euros a entrar na conta, provavelmente não vai saber lidar com isso. Eles têm um plano, mas será que o vão seguir?", questiona o empresário.


Na opinião Bruno, que num curto espaço de tempo deu provas concretas de sucesso ao colocar as suas competências ao serviço das empresas, é importante ter alguma experiência na área da gestão antes de pedir estes apoios.


"A maioria das pessoas quer ajuda para tudo e mais alguma. Um investidor a sério, não quer ajudas de ninguém e vai à batalha. É tão simples quanto isso. Quem acredita o suficiente no seu produto para poder fazer algo por si próprio, simplesmente age", disse.


Em suma, "é tudo uma questão de planeamento, se tivermos um plano, é muito mais fácil alcançar um objetivo. Abrir algo só para ver o que acontece é um erro. Ou sabemos realmente o que vamos fazer e qual é o nosso caminho ou realmente não vale a pena. É a diferença entre ter um plano e não ter", acrescentou.


A partir do seu novo escritório em Albufeira, Kapta presta serviços ao nível do desenvolvimento de softwares, bem como web design, branding, iOS/Android Apps, redes sociais, fotografia e vídeo. Para mais informações sobre esta agência de TI, visite https://www.kapta.pt/.


Author

Paula Martins is a fully qualified journalist, who finds writing a means of self-expression. She studied Journalism and Communication at University of Coimbra and recently Law in the Algarve. Press card: 8252

Paula Martins