A exposição “Dark Safari”, que abriu na passada sexta-feira no Museu do Côa (MC), em Vila Nova de Foz Côa, somou 2182 visitantes no espaço de quatro dias, atingindo o número mais alto de visitantes já registado, desde a sua inauguração em agosto de 2010.

À agência Lusa, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, disse que "o número impressionante de pessoas que visitaram o Museu do Côa por estes dias", tendo em conta tratar-se de um museu numa cidade do interior, afastado dos grandes centros, "mostra que investir na aquisição de arte contemporânea para a Coleção do Estado e fazê-la circular é claramente uma aposta ganha”.

Para a presidente da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho, este número de visitantes, em apenas quatro dias, é um sinal de que os portugueses procuram arte e cultura, independentemente da localização geográfica onde se encontram.

A exposição “Dark Safari”, com mais de 40 obras de autores portugueses e estrangeiros, constitui o primeiro momento da CACE que ficará patente em dois polos de Vila Nova de Foz Côa - Museu do Côa e Centro Cultural de Foz Côa -, até 30 de julho.

A mostra conta com obras de Andy Warhol, Fernão Cruz, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Ana Pérez-Quiroga, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, On Kawara, Sara Bichão e Tiago Baptista, entre outros artistas.