De acordo com um relatório divulgado hoje pela Comissão, por causa de um “inverno excecionalmente seco e quente, a humidade do solo e o fluxo dos rios já apresentam anomalias significativas” em países como França, Espanha e Itália.

Nos Alpes, a acumulação de neve “ficou bem abaixo da média” e foi “ainda menor” do que no inverno passado, o que, em princípio, vai levar a uma “redução acentuada na contribuição do degelo para os fluxos dos rios” durante a primavera.

Bruxelas alerta que “a precipitação das próximas semanas vai ser crucial para determinar a evolução da atual seca” e como poderá afetar as populações.

A Comissão Europeia recomenda que se faça a monitorização da utilização da água e uma coordenação entre Estados-membros para combater este problema com eficácia, já que é expectável que este cenário venha a ser a norma daqui para a frente.

A Comissão alertou ainda que “a maioria dos países do sul e oeste da União Europeia”, entre os quais Portugal, “são afetados por uma seca incipiente onde crescem as preocupações com o abastecimento de água, agricultura e produção de energia”.