No ano passado, a Comissão para a Igualdade do Trabalho e do Emprego (CITE) recebeu 1395 comunicações relativas a contratos a prazo que não foram renovados a grávidas, mães a amamentar e a trabalhadores que estavam a gozar a licença parental. Estes números representam um aumento de 13% em comparação com o ano anterior, em que foram identificados 1238 casos.

De acordo com o Jornal de Notícias, Fátima Messias, coordenadora da Comissão de Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP, disse que esta é uma “realidade conhecida”, tendo em conta que “várias mulheres com vínculos precários, quando comunicam às empresas que estão grávidas, não veem os contratos renovados”.

Estes problemas podem ainda levar a que muitas mulheres abandonem o desejo se ser mãe para evitar perder o emprego, refere a mesma entidade.