As provas de aferição arrancam esta semana, em formato digital, e uma das novidades passa pela redução do trabalho burocrático dos professores, que deixarão de classificar provas completas para passarem a ser “especialistas” em apenas alguns itens, aumentando a fiabilidade das classificações.

Entre os dias 2 e 11 de maio, as escolas do 1.º ciclo vão levar a cabo as provas para avaliar o desempenho dos seus alunos do 2.º ano a Educação Artística e Educação Física. Uma semana depois, entre 16 e 26 de maio, arranca a “época” das provas de Educação Física para os alunos do 5.º ano e de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para os do 8.º. Estão inscritos mais de 250 mil alunos do ensino básico, mas os diretores das escolas já alertaram para o facto de existirem escolas com problemas de rede e que alguns alguns computadores poderão avariar as provas, não havendo técnicos suficientes para dar apoio nos dias das provas.

Em entrevista à Lusa, Luís Pereira dos Santos, presidente do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), admitiu que algumas escolas ainda não reúnem as “condições ideais”, mas explicou que estes testes podem ser feitos em modo offline, não ficando dependentes da rede de internet, e que os alunos podem ser divididos em dois turnos para que haja equipamentos para todos.