A resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República revê os encargos plurianuais a realizar pela Metro Mondego para o SMM, que irá operar entre Lousã e Coimbra com autocarros elétricos articulados em faixa dedicada, determinando um montante global de 61,5 milhões de euros (mais IVA).

O valor global é reduzido em quase sete milhões de euros, face ao despacho assinado em 2021 e que autorizava a Metro Mondego a uma despesa prevista de 68 milhões de euros.

Inicialmente, estava previsto que a Metro Mondego gastasse 40,8 milhões de euros nos autocarros elétricos e 19 milhões de euros na sua manutenção. No entanto, as empreitadas acabaram por ser inferiores ao valor previsto, gastando 36,4 milhões de euros na compra das viaturas e 13,5 milhões de euros na manutenção, dá nota a resolução do Conselho de Ministros.

O Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) deverá entrar em funcionamento em junho de 2024 no antigo ramal da Lousã, entre Serpins (Lousã) e Largo da Portagem (Coimbra), devendo o troço urbano estar a funcionar no final desse mesmo ano.