A TAP refere que o resultado líquido trimestral foi o mais elevado desde que há registos, melhorando 69,2 milhões de euros (M€) face ao terceiro trimestre de 2022 e 179,4 M€ em relação ao mesmo período de 2019 (período anterior à pandemia).


As receitas operacionais durante os primeiros nove meses do ano atingiram 3,2 mil milhões de euros, um "aumento robusto" de 725 milhões (+29,7 %) em comparação com o mesmo período de 2022, indica a empresa.


A capacidade superou os níveis pré-crise, atingindo os 101 %o, o que representa um aumento de 16,5 % face aos primeiros nove meses de 2022.


De janeiro a setembro deste ano, a TAP registou um EBITDA Recorrente de 752,4 M€, com uma margem de 24 %, bem como um EBIT Recorrente de 400,7 M€, com uma margem de 13 %.


Apesar de um decréscimo de 147,3 M€ face ao final de 2022, "na sequência do habitual padrão sazonal de consumo de liquidez da indústria" no terceiro trimestre e do reembolso de obrigações 2019-2023 no valor total de 200 M€ no final de junho de 2023, o grupo "mantém uma forte posição de liquidez de 768,8 milhões", refere.


Mesmo com esta redução - destaca o comunicado - verificou-se "uma melhoria significativa" no rácio Dívida Financeira Líquida / EBITDA (resultados, antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) a 30 de setembro de 2023, atingindo um nível de 2,4x, marcando "um progresso notável" face ao rácio de 3,5x registado no final de 2022.