Os resultados da análise mostram que "33% dos portugueses admitem que, perante um acontecimento imprevisto (por exemplo, reparação do seu carro), poderiam pagar das suas poupanças um montante equivalente a menos de um mês de salário, sem se endividarem", de acordo com uma declaração a que o Notícias ao Minuto teve acesso. Esta percentagem está acima da média europeia, que se situa em 26%.


O estudo da Intrum revela que 84% dos portugueses conseguem poupar todos os meses, mas 63% estão insatisfeitos com o que podem poupar.


No grupo dos cinco países cujos consumidores estão mais insatisfeitos com o valor da poupança, encontram-se a Grécia (73%), Roménia (71%), Polónia (65%), Eslováquia (64%), e Portugal.


O estudo revela ainda que os "acontecimentos atípicos que o mundo enfrenta (pós-pandemia, guerra, inflação cada vez mais elevada), levaram os portugueses a concentrarem-se na importância de garantir a sua segurança financeira". Desta forma, 53% dos portugueses estão a poupar para proteger o seu bem-estar financeiro e 56% estabeleceram objetivos para melhor gerir as suas despesas e poupanças.