De acordo com o presidente da câmara de Lousã, Luís Antunes, estes eventos gastronómicos têm um papel fundamental no aumento do turismo, bem como na valorização das tradições.

O evento, vai decorrer até dia 26, e conta com a participação de 19 restaurantes. Segundo Luís Antunes, os restaurantes aderentes têm reportado um volume significativo de visitantes que procuram uma experiência gastronómica no concelho, que, juntamente com os de Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares e Penela, constituem a marca Terras da Chanfana.

O prato, confecionado com carne de cabra assada em vinho tinto em forno de lenha, integra a Mesa das Terras das Chanfana, que, em 2018, foi uma das vencedoras do concurso 7 Maravilhas de Portugal.

Para Ana Souto, da Dueceira, entidade que gere a marca comum aos quatro concelhos, “as Terras da Chanfana representam a identidade de um território e, sobretudo, todo o património que se vai desenvolvendo e valorizando”.

O evento, segundo Carina Rodrigues, da Associação Empresarial Serra da Lousã, parceira na organização, “tem vindo cada vez mais a ter um peso na atração turística para a Lousã”.

“A chanfana representa a nossa cultura e uma herança que temos preservado, continuando a respeitar os ingredientes base”, disse a representante, salientando o aumento exponencial em cada edição do número de restaurantes aderentes.

O XI Festival Gastronómico da Chanfana da Lousã vem na sequência da Semana da Chanfana, que decorreu em janeiro em Vila Nova de Poiares, e antecede a Semana da Chanfana de Miranda do Corvo, que se vai realizar em abril.

Em todos os restaurantes aderentes, os visitantes terão direito a uma caçoila em miniatura com a receita da chanfana, de forma que a iguaria gastronómica possa ser confecionada em casa, “consolidando assim a notoriedade do prato”.

Em cada mesa dos estabelecimentos vai estar também um inquérito sobre o Festival da Chanfana. O preenchimento do inquérito, que avalia o festival, a refeição e o atendimento, habilita os participantes a diversos prémios, que incluem estada em unidade de alojamento, refeição, passeio em ‘Tuk Tuk’ e produtos endógenos, como mel da Serra da Lousã e o vinho de Foz de Arouce.