De acordo com um inquérito sobre "Condições de Vida e Rendimento", divulgado pelo INE, entre os aspetos considerados, as relações pessoais foram as que mais satisfizeram os portugueses.


Numa escala de 0 a 10, em que 0 significa "nada satisfeito" e 10 significa "completamente satisfeito", a média de "satisfação com a vida em geral" dos portugueses foi de 7, o que significa uma ligeira descida face aos 7,1 alcançados em 2021, mas acima dos 6,8 registados em 2018. De acordo com os dados divulgados, mais de metade dos inquiridos (58,5%) aponta o seu nível de "satisfação com a vida em geral" como "médio", 21,6% como "baixo" e os restantes 19,9% como "elevado".


A "confiança nas pessoas" (sem considerar amigos e familiares) continuou a melhorar, passando de 5,2 em 2018 para 5,6 em 2022. Neste cenário, 46,1% dos portugueses apontam o seu nível de confiança nas pessoas como "baixo", 47,2% como "médio" e apenas 6,7% dizem ser "elevado".


Para avaliar a "satisfação com a vida em geral" dos portugueses, o instituto de estatística teve em conta vários indicadores, nomeadamente "as relações pessoais", "a situação financeira do agregado familiar" e "o tempo livre disponível". Neste contexto, "as relações pessoais foram, em média, as que mais satisfizeram a população com 16 ou mais anos (8,2), enquanto a situação financeira do agregado familiar foi o aspeto menos positivo, com uma satisfação média de 6".