A experiência de fluxo contínuo nas rampas de acesso ao IC2 a partir da Casa do Sal, em Coimbra, foi “um êxito extraordinário” e melhorou “muito o fluxo do trânsito” quando foi aplicada, na altura dos concertos dos Coldplay, em maio, afirmou o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, que falava aos jornalistas no final da apresentação de duas novas viaturas elétricas para a Polícia Municipal.

À agência Lusa, o autarca afirmou que a IP “não autorizou que se mantivesse essa faixa de aceleração”, apesar da insistência do município.

Durante os dias dos concertos, quem acedia à rampa de acesso ao açude-ponte através da Casa do Sal conseguia fazê-lo sem ter de parar na entrada do IC2, situação que normalmente provoca algum congestionamento de trânsito, sobretudo nas horas de ponta.


Com o avançar das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) na cidade, o congestionamento do trânsito neste local tem-se intensificado, em locais que “estão a ser identificados”, com base nos “pontos de maior transtorno do trânsito.”

O autarca apelou às pessoas para que “respeitem as regras do trânsito” e não bloqueiem a passagem de outros veículos, como é comum na Casa do Sal, e pediu também aos munícipes para “procurarem alternativas” que não passem pela passagem por aquele local.

Para José Manuel Silva, os constrangimentos que se têm verificado neste momento na Casa do Sal reforçam a posição do município de construção de uma nova ponte rodoviária sobre o Mondego, que, na sua perspetiva, permitiria resolver os congestionamentos entre a rotunda do Almegue e a Casa do Sal.

“É uma solução que defendemos e que a IP está disponível para considerar. Com as obras da alta velocidade, é uma oportunidade para Coimbra resolver essa pecha de há muitos anos”, vincou, considerando que a semaforização da rotunda do Almegue seria apenas um remendo.