Foi publicada no dia 29 de dezembro em Diário da República o decreto-lei que revê as tabelas remuneratórias da carreira especial médica, sendo que o aumento máximo fica próximo de 500 euros por mês.


“A valorização, a capacitação e o rejuvenescimento da Administração Pública são desígnios inscritos no Programa do XXIII Governo Constitucional. Para tal, o Governo procede à revisão das tabelas remuneratórias da carreira especial médica, incluindo os regimes transitórios das 42 e das 35 horas com dedicação exclusiva e de tempo completo a que correspondem 35 horas semanais, ajustando também, nestes casos, a respetiva estrutura remuneratória à tabela remuneratória única. [Procede também] à alteração da remuneração dos médicos internos que realizam o internato médico, com especial ênfase para os que se encontram em fase mais avançada do respetivo programa formativo“, informa o diploma publicado na manhã de sexta-feira.


No caso dos trabalhadores médicos, o reposicionamento será feito na mesma categoria e posição remuneratória, enquanto no caso dos internos será feito em função “da fase e ano de formação que se encontrem a frequentar”, é explicado.


Quanto às tabelas, conforme já tinha escrito o ECO com base na informação dos sindicatos, com estas novas tabelas há médicos que terão aumentos de 500 euros por mês.


É o caso de quem seja assistente graduado sénior no regime das 40 horas e esteja no topo da carreira. Atualmente ocupa o nível 90 da tabela remuneratória única, isto é, ganha 5.279,04 euros. Mas, a partir de janeiro, vai saltar para o nível 96, o que significa que passará a receber cerca de 5.769 euros, o equivalente a um aumento de 490 euros.