Apesar de 88% dos utentes inscritos ter médico de família, a ERS afirma que os profissionais de saúde não estão igualmente distribuídos entre utentes, sendo que a Norte do país a situação é mais favorável que em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.

Num documento hoje divulgado sobre a monitorização do acesso aos Cuidados de Saúde Primários (CSP), o regulador diz o indicador de utentes com médico de família apresentou “uma variação negativa” em todas as regiões de saúde, com exceção da ARS Norte.

Em Portugal Continental, o número de utentes inscritos com médico de família tem caído nos últimos anos. Em 2017 esse valor era de 92,7 % e no ano passado era de 88,8 %.

Segundo dados divulgados no verão pela USF-AN (Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar), se todas as unidades fossem transformadas em USF modelo B seria possível atribuir equipas de saúde familiar a mais 900.000 pessoas.